O Grande Circo Místico tenta colocar nossa cinematografia na premiação.
O cinema brasileiro
atravessa um momento particular. Por um lado, nunca se fez tantos filmes quanto
hoje, incluindo uma diversidade impressionante entre ficções e documentários,
dos mais diversos gêneros. Uma safra talentosa de jovens cineastas tem
aparecido com propostas ousadas (Affonso Uchôa, João Dumans, Adirley Queirós, Juliana Antunes, Gabriel Mascaro, Juliana Rojas, Marco Dutra, Alê Abreu etc.), enquanto os mais experientes se consolidam
com projetos frequentes (Laís Bodanzky, Kleber Mendonça Filho, Anna Muylaert).
Por outro lado, os
profissionais do cinema se inquietam com os novos rumos da Ancine, que tende
a privilegiar os sucessos do cinema comercial em detrimento de um cinema jovem
e vigoroso. Paralelamente, a produção nacional encontra dificuldade de repetir
as bilheterias estrondosas das comédias populares recentes (especialmente
aquelas estreladas por Leandro Hassum, Ingrid Guimarães, Paulo Gustavo e Fábio Porchat), enquanto os recursos têm sido escassos para a
promoção e distribuição do cinema nacional.
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